Imunofixação Sérica

Documentos Necessários para o Atendimento:

– Documento de identificação oficial com foto (RG, CNH, Carteira de Conselho de Classe ou Carteira Profissional) original ou cópia autenticada;
– Para clientes menores de 18 anos, certidão de nascimento ou documento oficial de identificação com foto (RG ou Carteira Profissinal), original ou cópia autenticada;
– Pedido médico original (data, assinado e carimbado);
– Carteira do convênio;
– Relação de medicamentos em uso.

Informações de Restrições:

– A coleta deve ser realizada preferencialmente de manhã.

Agendamento:

Este exame não necessita ser agendado.

Tempo de jejum:

– Jejum obrigatório de 8 horas.

Sobre o Exame:

Quando paraproteínas são detectadas na eletroforese de soro, urina ou líquor, devem ser classificadas pela imunofixação. As imunoglobulinas monoclonais, também chamadas de paraproteínas ou Proteínas M, derivam de uma única linhagem de células plasmáticas que podem produzir altas concentrações de um único anticorpo monoclonal que aparece como uma linha estreita na eletroforese (ex.: mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldestrom, amiloidose, gamopatia monoclonal de significado indeterminado). A imunofixação, que substitui a técnica de imunoeletroforese por ser mais sensível e rápida, combina as técnicas de eletroforese e imunoprecipitação. Após a separação das proteínas séricas por eletroforese, anti-soro (contra IgA, IgG, IgM, cadeia leve Kappa e Lambda) é colocado sobre as frações separadas. As proteínas não precipitadas são lavadas e o imunoprecipitado é a seguir corado. A presença de proteína M é caracterizada na imunofixação pela presença
de uma banda bem definida associada com uma classe de cadeia pesada (IgM, IgG ou IgA) e banda de mesma mobilidade que reage com cadeia kappa ou lambda. Este método tem grande aplicação na identificação de proteínas M presentes em pequenas quantidades, que são difíceis de detectar por outros métodos.